Otimismo no setor industrial 

Tudo indica que o pior da crise econômica mundial já passou e que a esperança em tempos melhores está em ascensão. Pesquisa realizada pela CNI - Confederação Nacional da Indústria, revela que o ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial atingiu 68,7 pontos em janeiro de 2010, o maior em 11 anos. Isso confirma que o empresário brasileiro está bastante otimista quanto ao ano que se inicia. Outro aspecto positivo é o fato de que os empresários também estão confiantes em relação aos próximos seis meses. O índice de confiança para o semestre subiu de 68,7 pontos em outubro para 71,8 pontos em janeiro, sendo o maior valor de toda a série histórica.

O ICEI é elaborado a partir de pesquisa com as federações de indústrias de 25 Estados, que avalia o comportamento e expectativas do empresariado para o semestre. Para os resultados de janeiro, foram entrevistadas mais de mil empresas. A pesquisa da CNI se baseia no critério de que valores abaixo de 50 indicam falta de confiança e, acima disso, otimismo. Nesta pesquisa conduzida em janeiro de 2010, os resultados mostram que houve alta de 2,8 pontos na comparação a outubro de 2009,  e de 21,3 pontos em relação a janeiro de 2009, quando o índice de confiança do empresário despencou para 47,9 pontos. Em janeiro de 2009, a expectativa de um resultado negativo estava ligada ao auge da crise naquele momento, e ao receio dos efeitos negativos que poderiam atingir o Brasil.

Outros dados do ICEI revelam que o indicador das pequenas empresas passou de 63,1 pontos para 66,7 pontos. Nas grandes empresas, o índice alcançou 70,1 pontos e, entre as médias, ficou em 68,7 pontos. Na indústria de transformação, o indicador teve o quarto aumento consecutivo com o registro de 67,7 pontos. O indicador da indústria extrativa, por sua vez, manteve-se estável e passou de 65 pontos em outubro para 65,2 pontos em janeiro. Na construção civil, incluída na pesquisa a partir deste mês, o índice foi de 68,9 pontos. Veja a íntegra da notícia no link http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u684708.shtml