Estudo realizado na Espanha demonstra que o chocolate amargo pode auxiliar a diminuir os danos decorrentes da má circulação do fígado
Foi apresentado em conferência médica internacional realizada em 15 de abril em Viena, Áustria, o estudo que revelou efeitos benéficos proporcionados pela ingestão de chocolate amargo como parte da dieta líquida ministrada a um grupo de 21 pacientes com doenças graves no fígado, como a cirrose hepática.
Por conter flavonóides e pigmentos que atuam como potentes antioxidantes, as propriedades terapêuticas do chocolate amargo com alto teor de cacau são destacadas em outros estudos sobre melhoria de circulação sanguínea em pessoas obesas, bem como na redução de problemas cardíacos em fumantes.
Segundo declarou o secretário-geral da Associação Europeia para Estudos do Fígado (EASL), Heiner Wedemeyer, o açúcar não faz bem para esse órgão vital, porém, é recomendável o consumo de chocolate de boa qualidade com índice de 85% de cacau. Para o professor de hepatologia do Colégio Imperial de Londres e vice-secretário da EASL, Mark Thursz, a ligação entre o consumo de chocolate amargo e a pressão sanguínea do fígado é bastante clara. Ele explica que a ruptura dos vasos sanguíneos do fígado, após a alimentação, é um risco para os pacientes de cirrose. A utilização do chocolate amargo na alimentação é uma fonte alternativa de alimento que contribui para o bem-estar do paciente.
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