De olho no Nordeste

Economia aquecida e consumo emergente das classes C e D embalam os preparativos da Sweet Brazil 2011 
O aumento de demanda, especialmente na região Nordeste, e o ingresso de novos consumidores no mercado são fatores que estão alavancando o investimento do setor industrial de chocolates, balas e confeitos. Há um movimento evidente de instalação de novas fábricas e de modernização de linhas para atender ao consumo emergente. Está estimado em 348 milhões de dólares o total de investimentos previstos pela indústria brasileira de confectionery.

“Todas as empresas têm planos ousados de investimentos. O setor de chocolate vem registrando crescimento anual, devido ao ganho de consumidores das classes D e C e ao aumento da exigência por produtos premium pelas classes A e B”, avalia Getulio Ursulino Netto, presidente da Abicab. De acordo com o executivo, os investimentos em tecnologia tornam as indústrias brasileiras comparáveis às melhores do mundo no setor. “Recebemos ilustres visitas de empresas de importação da Argentina e dos Estados Unidos, que ficaram muito impressionados com os nossos produtos. Para a 14a edição, que se realizará em 2011 em Recife, todos os espaços já foram reservados e esperamos obter um sucesso ainda maior”, afirma Netto.

Com a melhoria de renda da população, um dos produtos mais procurados é o chocolate. Com foco na expansão do mercado, fabricantes internacionais ampliam suas bases no Nordeste brasileiro.  É o caso da Arcor e da Kraft Foods, ambas com plantas industriais instaladas em Pernambuco.