Produto brasileiro desponta como alternativa de alimento seguro para os mercados americano e europeu
Pesquisa feita pela Abicab entre os compradores estrangeiros presentes à feira revelou a tendência, especialmente entre os americanos, de redução da importação de chocolates, balas e confeitos provenientes da China. Despontou também a indicação de que o Brasil tem grande potencial para ser o substituto. Junto aos compradores, a pesquisa detectou a surpresa com a diversidade de produtos, embalagens, sabores e formatos dos produtos brasileiros. A maioria ouvida afirmou que o preço do produto brasileiro é justificado em função de sua alta qualidade.
Face às novas exigências dos mercados americano e europeu na área de segurança alimentar, a China ainda não demonstra perspectivas de adaptação aos rígidos critérios das certificações a serem exigidas a partir de 2011.
O governo dos EUA deverá proibir a entrada de produtos não certificados, o que implica a substituição dos atuais fornecedores de alimentos por outros que tenham potencial de adaptação. Existe ainda a vantagem adicional de os produtos brasileiros apresentarem boa e ótima qualidade a preços competitivos. Os países importadores estão em busca de equilíbrio de custo versus qualidade, condição essa que o Brasil tem a oferecer, informa a Abicab.
Balança comercial do setor
A indústria brasileira de confectionery reúne mais de 120 empresas, e seus produtos são encontrados em 146 países dos cinco continentes. Em 2009, o Brasil exportou perto de US$ 293 milhões em candies, chocolates e produtos à base de amendoim. No primeiro semestre de 2010, houve aumento de 9,1%, em itens de chocolate, e de 12% nas exportações de produtos de amendoim. O segmento de candies (balas, confeitos e goma de mascar) apresentou resultado positivo nas exportações para EUA e Europa, em comparação ao 1º semestre de 2009. A exportação de produtos brasileiros participa em 10,8% do mercado mundial de balas e confeitos e 1,8% do mercado internacional de chocolate.
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