Resultados positivos

A partir das 168 reuniões com compradores externos, realizadas durante a Sweet Brazil 2010, empresas brasileiras projetam negócios de US$ 3,2 milhões nos próximos 12 meses

Reuniões promovidas no Projeto Comprador Abicab – Apex Brasil: contatos comerciais resultaram
em vendas imediatasde US$ 560 mil durante a Sweet Brazil 2010
O cenário otimista e os resultados positivos em vendas e em novos contratos de fornecimento a mercados no exterior marcaram a realização do Projeto Comprador durante a 13ª edição da Sweet Brazil International, ocorrida em agosto, em Curitiba (PR).

O 3º Projeto Comprador Sweet Brazil, implementado pela Associação Brasileira das Indústrias de Chocolate, Cacau,  Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), viabilizou 168 reuniões entre empresas brasileiras e um grupo de 18 compradores dos Estados Unidos e da Argentina. Em negócios imediatos, o setor fechou vendas da ordem de US$ 560 mil, e a previsão é concretizar acordos de US$ 3,2 milhões nos próximos 12 meses.

Acesso facilitado ao importador estrangeiro

Os visitantes estrangeiros avaliaram de forma positiva a 13ª Sweet Brazil International que proporcionou a presença em um mesmo local dos maiores players do setor no Brasil, que representam 80% de vendas de balas, chocolates e confeitos.

Anthony Ruffrano, Gerente de Sales e Trade da empresa Maxim Manufacturing (EUA), esteve na Sweet Brazil International pela primeira vez. “Minha empresa estava interessada em realizar negócios no Brasil, mas não sabíamos por onde começar. A feira foi a solução”, diz Ruffrano, que informou ter fechado acordos em Curitiba. Eduardo Medaglia, presidente da União dos Kiosqueiros da República Argentina (Ukra), elogiou a feira,  tida como “oportunidade sensacional para troca e desenvolvimento entre os dois países vizinhos”.

Além dos 150 lançamentos apresentados na Sweet Brazil 2010, outro atrativo para os importadores é a pujança da indústria brasileira, que investiu mais de US$ 350 milhões desde o fim de 2009 para modernizar e aumentar a produção.  “Todas as empresas têm planos para aumentar investimentos.  O setor de chocolate está crescendo a cada ano, devido ao ingresso de novos consumidores das classes C e D e ao amadurecimento do paladar brasileiro”, diz Getulio Ursulino Netto, presidente da Abicab.