Com a presença expressiva dos fabricantes, o I Encontro Nacional da Indústria de Chocolate, Balas, Confeitos e Amendoim alinha estratégias de competitividade
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| Foto1: Getulio U. Netto, Presidente da ABICAB e Ubiracy Fonseca, Vice-Presidente Chocolate do SICAB Foto 2: Diretoria e staff da ABICAB: reunião preparativa do evento |
Os empresários do setor de confectionery de todo o Brasil, cerca de 80% dos produtores do setor, estiveram reunidos para discutir e fixar o planejamento estratégico dos setores da cadeia produtiva para os próximos cinco anos. O cenário atual e a definição dos próximos objetivos foram temas analisados durante o I Encontro Nacional da Indústria de Chocolate, Balas & Confeitos e Amendoim, realizado em Gramado (RS), durante os dias 15, 16 e 17 de outubro, promovido pela nova Diretoria da Abicab. O evento contou com o patrocínio dos fornecedores: Caotech B.V., Chocolates Caracol, Converplast Embalagens, Copersucar, Corn Products, Duas Rodas Industrial, Florestal, Indeca – Ind. e Com. de Cacau, Lynkin Trading/ACMA e Tangara Foods.
Com base na perspectiva de crescimento econômico, os participantes – executivos e dirigentes com poder de decisão nas empresas associadas da Abicab e do Sicab e também os fornecedores – discutiram planos previamente elaborados para as estratégias a serem adotadas até 2015, a fim de atender ao mercado consumidor que se expande em todas as regiões do País. Além do mercado interno, o setor brasileiro analisou estratégias para atuar na exportação, que atende a 146 países clientes.
Em palestra realizada durante o encontro, o presidente da Abicab, Getulio Ursulino Neto, explicou aos participantes que o setor de confectionery nacional, para se tornar mais competitivo nos próximos anos, deverá mudar o posicionamento, substituindo a mentalidade doméstica pela global. Outra frente a ser explorada pelos fabricantes é atuar também em mercados de nicho, de acordo com as tendências de consumo.
“Os fabricantes brasileiros devem desenvolver produtos com valor agregado, os quais a indústria nacional tem condições de produzir com qualidade. Outra mudança importante é demográfica, pois no Brasil a população infantil está diminuindo, enquanto o número de jovens e idosos, com maior poder aquisitivo, vem aumentando. Nossa indústria precisa estar atenta para atender bem esse consumidor mais maduro”, afirma o presidente da Abicab.
Dentre as novas forças que influenciam o posicionamento competitivo, destacam-se ainda o crescimento de mercados emergentes, com a perspectiva do aumento das exportações; a cultura global obsessiva do bem-estar; o afloramento de grupos de defesa e o fenômeno das redes sociais na internet.
Por causa dessas alterações no mercado nacional e no exterior, para a indústria de confectionery alcançar competividade global, terá de participar de novos movimentos. Dentre eles, estão a conquista da reputação de qualidade, alcançar padrões mundiais, criar marcas admiradas em todo o mundo, associar-se a parcerias locais, investir em automação e explorar o avanço em produtos nutracêuticos, para suprir as demandas específicas dos consumidores com necessidades especiais ou preocupados com a saúde.


