Resultados positivos na exportação do setor em 2010

Vendas ao exterior registraram aumento de 3,6% em valor

O setor brasileiro de confectionery exportou US$ 304 milhões de janeiro a dezembro de 2010, o que representa aumento de 3,6% comparado ao ano de 2009. Em volume, as exportações recuaram 4%. Entretanto, houve acréscimo de 8% no preço médio do produto exportado. O aumento no preço médio compensou o decréscimo em volume, e o resultado consolidado apresenta aumento de 3,6% nas exportações de 2010.

Importantes regiões passaram a comprar mais: as exportações para o Caribe cresceram 23,8,%,  para a América do Sul, 23% e para o Leste Europeu, 50,8%.

O setor fechou 2010 exportando 47% do total de chocolates, balas e amendoim para a América do Sul e 14% para a América do Norte. O maior importador em 2010 foi a Argentina, com 14,6% do total do destino das exportações brasileiras de confectionery, seguida pelos EUA e pelo Paraguai.

CHOCOLATE -  O setor de chocolates apresenta crescimento de 3% nas suas exportações em 2010 comparado ao ano anterior.  As vendas para a América do Sul  registram aumento de 25% e para o Caribe, 72,7%. A Argentina aparece como o principal importador de chocolates produzidos no País, seguida pelo Paraguai e Uruguai. A Argentina participa em 20% de market share no ranking dos maiores importadores de chocolates provenientes do Brasil.

BALAS -  As exportações de balas tiveram crescimento de 3,4% em 2010. As regiões que lideram as exportações são a América do Sul, com 22% de participação, seguida pelo Oriente Médio, com 33%. As vendas para a América do Norte aumentaram 5%.

Os EUA foram os maiores importadores de balas, seguidos pela Argentina e pelo Paraguai. Os EUA têm 18,4% de market share no ranking das exportações de balas feitas pelo Brasil.

AMENDOIM - O setor exportou US$ 5 milhões em 2010, contra US$ 3,9 milhões em 2009, o que significa o aumento aproximado de 25% em valor, com aumento de 41% no volume exportado.
O maior comprador de produtos brasileiros que utilizam o  amendoim como matéria-prima foi o Peru, com 22% de market share, seguido pela Venezuela e República Dominicana.

Segundo Rafael do Prado Ribeiro, Gestor de Exportação da Abicab, parte desses resultados positivos nas exportações do setor brasileiro de confectionery se deve ao projeto Abicab/Apex Sweet Brazil, que procura abrir novos mercados  e estimula os associados a participar de ações de promoções comerciais como feiras e missões vendedoras no exterior.