Estima-se que, em 2010, o País tenha recebido recursos de 37 bilhões de dólares, ocupando com a Rússia a vice-liderança mundial
Em 2010, o Brasil recebeu três vezes mais Investimentos Externos Diretos (IED) do que a média dos países emergentes. Relatório da consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) estima que entraram no Brasil US$ 37 bilhões em recursos, mais que a estimativa de US$ 33 bilhões de analistas do mercado, divulgada no último boletim Focus, do Banco Central.
O montante representa aumento de quase 43% em relação aos US$ 25,9 bilhões recebidos pelo País em 2009. No mesmo ano, 40 países emergentes acompanhados pela Economist Intelligence Unit registraram um aumento médio de 14,4%, de acordo com as previsões.
O diretor de estimativas da EIU, Laza Kekic, afirma que, em termos atratividade entre os países emergentes, a economia brasileira está classificada no mesmo nível da Rússia, logo abaixo da China, que desponta no primeiro lugar.
O montante representa aumento de quase 43% em relação aos US$ 25,9 bilhões recebidos pelo País em 2009. No mesmo ano, 40 países emergentes acompanhados pela Economist Intelligence Unit registraram um aumento médio de 14,4%, de acordo com as previsões.
O diretor de estimativas da EIU, Laza Kekic, afirma que, em termos atratividade entre os países emergentes, a economia brasileira está classificada no mesmo nível da Rússia, logo abaixo da China, que desponta no primeiro lugar.
A China recebeu US$ 101 bilhões de investimentos externos em 2010. Entretanto, foi a América Latina que se destacou, pois o volume de recursos subiu para US$ 150 bilhões, com aumento de 28,4% em relação a 2009.
Os dados confirmam que 2010 deu continuidade à tendência de 2009 quando, pela primeira vez, os países emergentes superaram os industrializados em recepção de IED. No ano passado, o fluxo estimado de investimentos para os emergentes somou US$ 632 bilhões – com aumento de 14,4% em relação a 2009. Já para os ricos, o fluxo foi de US$ 475 bilhões, com uma queda de 6,8% na mesma comparação.
O relatório destacou que os países emergentes têm melhorado seu ambiente de negócios, tornando-se mais atraentes aos olhos das empresas dos países industrializados. Ao mesmo tempo, como muitos investimentos originados nos países emergentes se destinam a outros emergentes, essas economias têm se beneficiado duplamente.
O total global de investimentos em 2010 alcançou US$ 1,1 trilhão, com aumento de 4% em relação ao ano anterior. Para efeito de comparação, em 2007, antes do início da crise econômica, o fluxo global de IED chegou anos US$ 2,1 trilhões. Em 2008, a queda no volume global de investimentos foi de 16%. Em 2009, o percentual foi ainda maior: 40%.
Para este ano, a EIU estima que o panorama mundial deve melhorar e, assim, elevar o fluxo de recursos tanto para os países industrializados quanto emergentes. A previsão é atingir aumento de 16% a 17% em ambos os casos.
O fluxo global de investimentos chegaria a US$ 1,3 trilhão, dos quais US$ 740 bilhões corresponderiam aos emergentes. O Brasil receberia US$ 40 bilhões.
O fluxo global de investimentos chegaria a US$ 1,3 trilhão, dos quais US$ 740 bilhões corresponderiam aos emergentes. O Brasil receberia US$ 40 bilhões.
Ricos e emergentes
IED Global (bilhões de US$)
|
|||
2009
|
2010*
|
2011*
|
|
Emerg.
|
553
|
632
|
738
|
Ricos
|
510
|
475
|
551
|
Total
|
1.063
|
1.108
|
1.290
|
Fonte: EIU*Estimativa
Perspectivas para 2011
IED para os BRIC (bilhões de US$)
|
|||
2009
|
2010*
|
2011*
|
|
China
|
78,2
|
101,2
|
120
|
Rússia
|
36,8
|
37
|
42
|
Brasil
|
25,9
|
37
|
42
|
Índia
|
34,6
|
23,5
|
34
|
Fonte: EIU*Estimativa