Análise realizada na safra 2010-2011 apontou conformidade em cerca de 80% das leguminosas. Entre participantes do Programa Pró-Amendoim, taxa sobe para 86%.
Testes do Ministério da Agricultura comprovam bons resultados do Programa Pró-Amedoim |
O amendoim brasileiro continua vencendo a batalha contra a aflatoxina, uma toxina produzida por fungos. Segundo dados do Ministério da Agricultura, 78,05% da safra nacional 2010-2011 da leguminosa ficaram dentro do limite de conformidade estabelecido. Os números refletem os bons resultados do Programa Pró-Amendoim, que há 11 anos trabalha a autorregulamentação e a expansão do consumo do produto.
Desenvolvido e implementado pela ABICAB, o Pró-Amendoim apresenta números ainda mais expressivos entre seus participantes. Em amostras de produtos recolhidas e analisadas pelo programa, a taxa de conformidade foi de 86,3%. “Esses números ajudam a comprovar o sucesso do programa. Quando começamos o trabalho, em 2001, apenas 20% da safra foram aprovadas neste tipo de teste”, afirma Arnaldo Micheloni Jr., vice-presidente do setor de Amendoim da Associação.
Os testes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento foram realizados pelo Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) e divulgados no Diário Oficial da União do dia 16 de novembro de 2011. Foram avaliadas 57 amostras produzidas em Goiás e São Paulo, das quais 45 se mantiveram dentro do índice de conformidade estabelecido. “São anos de aprendizado e desenvolvimento em conjunto de boas práticas de produção, armazenagem e distribuição, principal objetivo da primeira fase do Pró-Amendoim”, comemora o vice-presidente de Amendoim.
Na segunda etapa do programa, já em andamento, a Associação vem trabalhando palestras junto a profissionais de saúde e formadores de opinião para divulgar as qualidades da leguminosa. “Agora, além de seguir com o controle da qualidade de nosso amendoim, estamos mostrando como ele é um alimento rico à saúde, que traz diversos benefícios ao corpo humano ainda desconhecidos de grande parte da população brasileira”, explica Micheloni Jr.