Boletim Informativo nº 5

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24 de Março de 2010 – nº 5 – ed. 1 Notícias da indústria de chocolate, cacau, amendoim, balas e derivados
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Fabricantes brasileiros presentes à Gulfood em Dubai

Associados da ABICAB em contato com compradores do Oriente Médio e África na Gulfood, realizada de 21 a 24/02, estimam potencial de negócios da ordem de R$ 4,7 milhões 


Oito expositores brasileiros estiveram presentes na Gulfood 2010, realizada de 21 a 24 de fevereiro em Dubai, nos Emirados Árabes. Nos quatro dias da feira, os fabricantes brasileiros do setor de chocolates, balas e confeitos conseguiram 618 contatos  e encetaram negócios da ordem de R$ 4,7 milhões.  A expectativa é dobrar número de participantes do Brasil na Gulfood 2011.

A Gulfood é a maior feira do setor de alimentos e bebidas do Oriente Médio e contou com 3.300 expositores neste ano, que receberam a visita de compradores do Oriente Médio e África. Trata-se da primeira vez que a ABICAB coordenou a participação do setor, capitaneando oito empresas expositoras: Aladim, Balas Berbau, Chocolates Garoto, Docile, Jazam, Nutrimental, Peccin e Riclan.  Todos foram unânimes em elogiar a maneira como o evento foi organizado e comemoraram os bons resultados obtidos.

Quatro dos participantes – Aladim, Chocolates Garoto, Docile e Peccin – aproveitaram a ocasião para conhecer o escritório da APEX, em Dubai, onde foram recebidos pela Fabiana Giuntini, Gerente Geral do Escritório.  Ela explicou que o local funciona como um centro de informações para as empresas brasileiras interessadas em exportar para o Oriente Médio. Quase 90% dos países daquela região importam alimentos industrializados e dependem dessa importação, constituindo-se num excelente mercado. Além de grande importador, Dubai também funciona como centro exportador/distribuidor com importância estratégica no Oriente Médio.
   
Confira os comentários dos participantes:

“Feira excelente com grande visitação, não só de países árabes, como de diversos países africanos”, diz Daniela Pernambuco, gerente de exportação da Berbau.

“Conseguimos abrir mercados onde não atuávamos”, afirma Adriano Gabaldi, gerente exportação Pompeia S.A. – Jazam.

Para Flavio Guerra, da Riclan, a feira foi excelente local para novas relações comerciais: “Tivemos ótima oportunidade para contatar clientes e prospectar negócios em potencial”.


Missão brasileira à feira Alimentaria

Centro Internacional de Negócios promove a ida de empresas brasileiras à feira em Barcelona, de 22 a 24 de março 

Mais uma boa oportunidade de contatos e negócios aos associados da ABICAB: foi formada uma Missão Empresarial à Feira  Alimentaria 2010, que se realiza de 22 a 24 de março em Barcelona, na Espanha.  Trata-se de uma ação integrada da CIN’s - Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios, que tem como  articulador o CIN CE - Centro Internacional de Negócios do Ceará, representado pela FIEC - Federação das Indústrias do Estado do Ceará, e como colaborador o CIN SP - Centro Internacional de Negócios de São Paulo da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.


A Alimentaria Barcelona é o Salão Internacional de Alimentos e Bebidas mais importante da Espanha e um dos principais do mundo. Na 18ª edição, apresenta as  novidades da indústria de alimentos, os canais de distribuição e as preferências dos consumidores. O evento deve reunir 5.000 empresas líderes na fabricação e distribuição de alimentos e bebidas e prevê a participação de 160.000 importadores procedentes de mais de 75 países.

A Missão Empresarial à Feira Alimentaria 2010 tem por objetivo prospectar parceiros comerciais e conhecer o potencial industrial e comercial dos participantes; conhecer produtos, tecnologias e sistemas de produção de indústrias ibéricas e européias; prospectar distribuidores, representantes e fornecedores de matéria-prima e componentes, além da visita à Barcelona para contato com a cultura e a história local.

Informações sobre o evento podem ser obtidas na Unidade de Comércio Exterior da CNI 
Telefone: 61 3317 9473 Fax: 61 3317 9330 
E-mail: alinvest-brasil@cni.org.br

Informações adicionais sobre a Missão Empresarial no link:
http://www.fiesp.com.br/eventos/evento.aspx?evt=590


Preços do açúcar apresentam tendência de queda

O preço elevado da principal matéria-prima do setor de chocolates e balas está em declínio e deve retomar os níveis anteriores ao início de 2010 


Uma boa noticia para os fabricantes de chocolate, balas e confeitos: as cotações do açúcar registram recuo em março e a tendência para os próximos meses é de queda.

Os preços em baixa ocorrem agora após a matéria-prima ter alcançado, no início de 2010, a cotação mais elevada dos últimos 29 anos. A alta acentuada teve razões em fatores externos, como a quebra na safra da Índia e a ação de especuladores no mercado das commodities, somada aos problemas climáticos nas regiões produtoras brasileiras onde houve excesso de chuva e, em conseqüência, o atraso na moagem da cana de açúcar.

Daqui em diante, segundo análise do Departamento de Economia da ABICAB, o cenário se mostra mais otimista face ao recuo do preço internacional e ao início da colheita e processamento da safra 2010/2011 no Brasil.

A atual expectativa de recuo nas cotações só poderá se alterar em caso de adversidades climáticas que prejudiquem a colheita no Centro-Sul do Brasil, região que lidera a produção do açúcar. Ou, no cenário mundial, se a Índia retomar as importações do produto.


Em 2009, a produção e consumo de chocolate mantiveram-se estáveis


Praticamente estável em 2009, o desempenho do setor de chocolate foi afetado com a queda de 12% nas exportações no ano passado.

O segmento de chocolate, que experimentava taxas expressivas de crescimento desde 2004, apresentou em 2009 desempenho estável com taxas de crescimento de 0,1% na produção e de 1,0%  em volume, considerando-se o consumo doméstico de chocolate sob todas as formas.

Este resultado, embora moderado, é classificado como positivo visto que 2009 foi um ano marcado pela crise econômica mundial. Na verdade, o desempenho do setor de chocolates reflete a instabilidade econômica do Brasil quando o mercado interno apresentou queda de 0,2% no PIB em comparação a 2008, segundo o IBGE.

Outro motivo que segurou o crescimento do segmento de chocolate em 2009 foi o fato das exportações terem sofrido retração de 12% em volume, frente a 2008.


FIESP contra a majoração do FAP

FIESP e sindicatos filiados obtêm liminar para manter a metodologia antiga para cálculo dos Riscos Ambientais do Trabalho 

Os sindicatos filiados à FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo poderão continuar recolhendo o FAP – Fator Acidentário de Prevenção de acordo com a metodologia antiga, respeitando-se o grau de risco da atividade (RAT: leve, médio ou grave). Isso porque a FIESP obteve sucesso em grau de Recurso no que tange à aplicabilidade do Fator Acidentário de  Prevenção (FAP).

Em 1º de janeiro de 2010 entrou em vigor o decreto no 6.957, de 9 de setembro de 2009. Este decreto dá nova regulamentação sobre o SAT (Seguro de Acidente do Trabalho), que passou a se chamar RAT (Risco de Acidente de Trabalho). Além disso, institui-se o FAP (Fator Acidentário de Prevenção), um multiplicador – variável de 0,50 a 2,00 – que é aplicado sobre o percentual do RAT recolhido pelas empresas. O fator foi elaborado pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), que informa ter considerado, dentre outros dados, o número de empregados, os benefícios previdenciários que foram concedidos a eles e as comunicações de acidente de trabalho (CAT), apresentadas em um determinado período, empresa por empresa.

Por discordar de tal procedimento, a FIESP entrou com recurso perante a Justiça e conseguiu a liminar. Porém, o presidente da FIESP, Paulo Skaf, alerta que, por se tratar da concessão de liminar, a utilização da medida é facultativa a cada filiado, uma vez que poderá ser revertida futuramente.

O  DESIN – Departamento Sindical da FIESP está à disposição para sanar quaisquer dúvidas, assim como para orientar sobre os procedimentos a serem adotados. O DESIN recomenda que os sindicatos e as empresas favorecidas pela liminar façam o provisionamento da diferença do valor recolhido (com e sem a nova metodologia), para não serem surpreendidos quando for julgado o mérito da ação.
  

Informações adicionais sobre o FAP nos links:
www2.dataprev.gov.br/pls/fap/pkg_cfc_acesso.pr_acessa_empresa
http://folhadealphaville.uol.com.br/artigo/?id=8568
http://www2.dataprev.gov.br/fap/fap.htm
http://www.conjur.com.br/2010-mar-12/decreto-previdencia-nao-soluciona-ilegalidade-fap


ABICAB realiza esforços para ampliar as exportações do setor 

A área de Negociações Internacionais da ABICAB, com o apoio da FIESP, transmite às autoridades brasileiras a necessidade de abertura de novos mercados  

Com o objetivo de expandir a fronteira exportadora brasileira para o setor de balas, confeitos, gomas de mascar, chocolates e amendoins, a ABICAB agendou uma série de reuniões com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC e com o Ministério das Relações Exteriores – MRE. 


A responsável pelo Departamento de Negociações Internacionais da ABICAB, Natasha Bauab Betencourt Afonso, com o auxílio da consultora de Negociações Internacionais do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior – DEREX / FIESP, Verônica Prado, solicitou o empenho destes Ministérios para apoiar as negociações com um grupo de países selecionados como prioritários para os setores representados pela ABICAB. Foram encaminhados os pedidos de aberturas de negociações internacionais com países fechados para a compra devido às altas barreiras tarifárias. Integram esse grupo os países: África do Sul, Marrocos, Argélia, Índia, Irã, México, Japão, Paquistão, Tailândia, Taiwan, Rússia, Guatemala, República Dominicana, Honduras, Nicarágua, El Salvador, Costa Rica e Equador.


As reuniões foram realizadas em 1º de março com o Ministro Evandro Didonet, Diretor do Departamento de Negociações Internacionais do MRE; Ministro Paulo França, Diretor do Departamento ALADI e Integração Econômica Regional do MRE; Maurício Fávero, da Divisão de Assuntos Políticos, Institucionais, Jurídicos e Sociais do Mercosul do MRE; e com Eliane Fortes, Diretora do Departamento de Negociações Internacionais do MDIC. Durante o encontro, a ABICAB enfatizou aos Ministros a expectativa do setor na abertura de novos mercados e obteve orientações no sentido de apresentar esta posição também à Confederação Nacional da Indústria – CNI. Além disso, a ABICAB se inteirou sobre os processos de negociação em andamento de forma a incluir seus produtos nas listas para pedidos de desgravação tarifária. 


“As reuniões serviram, principalmente, para manifestar o nosso interesse em exportar para países com os quais não existem acordos de livre comércio. Acreditamos que assim poderemos incentivar o governo brasileiro a iniciar negociações para a criação de acordos com mercados importantes para o nosso setor”, afirma Natasha Bauab.


Kraft Foods Brasil lança a nova linha Lacta Delice

Com novos tabletes, a marca Lacta pretende aumentar sua participação no segmento 
 


A Kraft Foods Brasil lançou, no final de fevereiro, a linha Lacta Delice de chocolates, composta por um  tablete recheado e um ovo de páscoa. Os tabletes de Lacta Delice são formados por grandes gotas com textura aerada e recheio cremoso nos sabores de chocolate, avelã e caramelo, e vêm embalados no formato caixinha, com um sistema de abertura estilo envelope.

O ovo Lacta Delice, com 495g, tem casca com recheio trufado de avelãs. A novidade para a Páscoa vem embalada em caixa moderna com desenho e material exclusivos. Os preços sugeridos são de R$ 49,99 para o Ovo Delice e R$ 4,99, para o tablete de 150g e R$ 2,60 para o de 60g.

 “O consumidor brasileiro se interessa por produtos inovadores e diferenciados, que agradem ao paladar. O aumento do poder aquisitivo permitiu que as pessoas passassem a buscar produtos mais elaborados. Com os lançamentos, pretendemos reforçar a liderança da Lacta nesse segmento e ampliar ainda mais a sua participação de mercado”, explica a gerente de marketing de tabletes da Kraft Foods Brasil, Luciana Pires.

A Lacta é líder no mercado de chocolates com 38,6% de participação em volume e 36,8 % em valor, de acordo com dados Nielsen. A marca alcançou 30% de participação em valor no segmento de tabletes no Brasil em 2009, segundo Nielsen, e conta hoje com 28,4% em volume. Para apoiar a novidade, serão realizadas ações de degustação nas lojas, além de um forte plano de mídia e ações na internet.


Boletim Informativo nº 4

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8 de Março de 2010 – nº 4 – ed. 1 Notícias da indústria de chocolate, cacau, amendoim, balas e derivados
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  • Novos executivos na Diretoria da ABICAB
    ABICAB conta agora com dois novos vice-presidentes: Rommel Barion, da Barion & Cia., assume o comando da Vice-Presidência da Área de Chocolates. Na Área de Candies, Alexandre Heineck, da Docile Alimentos, é o novo Vice-Presidente.
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Política 
Associados
  • Hershey’s prepara o avanço da marca no Brasil
    A multinacional Hershey’s quer aumentar sua participação no mercado brasileiro de barras de chocolate e também investir forte no segmento de chocolates com recheio (candy bars), que aqui no Brasil representa 8% das vendas da categoria.
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Notas 
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Hershey’s prepara o avanço da marca no Brasil


A multinacional Hershey’s quer aumentar sua participação no mercado brasileiro de barras de chocolate e também investir forte no segmento de  chocolates com recheio (candy bars), que aqui no Brasil representa 8% das vendas da categoria.

Para sua estréia em candy bars, a empresa apresentou no Salão de Páscoa 2010 o lançamento do Hershey’s Paçoca, uma combinação da paçoquinha brasileira coberta com chocolate Hershey’s. A opção do fabricante por este recheio se deve ao fato de ser um doce nacionalmente conhecido e um dos preferidos dos brasileiros. O Hershey’s Paçoca possui 35g e custará R$ 1,00 nas gôndolas. Com este lançamento, a Hershey’s pretende conquistar 2% das vendas de candy bars no Brasil.

“Procuramos aproveitar a expertise da Hershey’s em fazer produtos que combinam amendoim com chocolate, a exemplo do candy bar Reeses, líder de vendas nos EUA e a nossa marca mais valiosa naquele país. Aqui no Brasil, buscamos revitalizar a tradicional paçoquinha, doce regional muito apreciado pelo brasileiro, mas com o toque especial da cobertura Hershey’s”, explica Renata Vieira, gerente de marketing da empresa. Segundo ela, o Hershey’s Paçoca será seguido pelo lançamento de outros candy bars, com recheios e sabores diferentes.

A empresa também aposta no Hershey´s Air, o primeiro chocolate aerado da marca no mundo. O Brasil será pioneiro no lançamento dessa plataforma para a marca Hershey’s e seu conceito poderá ser difundido depois para outro países. A barra de 110g custará R$ 3,69, mesmo preço das demais barras Hershey’s. Uma avaliação em pesquisa concluiu que o Hershey´s Air tem 100% de intenção de compra. Com a novidade, a empresa quer fortalecer sua posição em tabletes, para atingir a liderança do mercado brasileiro.

A Hershey’s é líder no mercado de confeitos (chocolates, balas e confeitos) na América do Norte. Em chocolates, detém perto de 42% de participação de mercado dos Estados Unidos. Está presente em mais de 100 países, fatura anualmente quase US$ 5 bilhões de dólares e produz mais de 2,4 mil diferentes itens. Uma das grandes estratégias da empresa é crescer globalmente e o Brasil é um dos países–foco. O país, inclusive, é o maior mercado de chocolates da América Latina e o quarto maior do mundo


Pesquisa revela detalhes sobre o comportamento de compra no período da Páscoa.


Entender os hábitos do consumidor na Páscoa é fundamental para que a indústria do chocolate produza melhor e com mais acerto para otimizar as vendas no período. O comércio, por sua vez, poderá atender os clientes e contribuir para sua total satisfação.

Com o objetivo de compreender melhor como as pessoas agem em suas compras neste período do ano, a Revista Supermercado Moderno encomendou à consultoria Around Research uma pesquisa sobre o comportamento do consumidor de ovos de chocolate. Foram entrevistados 750 consumidores de todo o País e os resultados revelam que a maioria dos pesquisados  adquire mais de dois ovos, opta por marcas conhecidas, pesquisa preços e acaba deixando para comprar na última semana da Páscoa. Além disso, 76% planejam comprar ovos de tamanhos menores.

Os números da pesquisa SM/Around Reserarch mostram que 69% dos entrevistados disseram comprar mais de dois ovos na Páscoa. Desse total, 38% afirmam adquirir acima de três unidades. Um dado importante: 56% levam tanto ovos para crianças quanto para adultos. Como as pessoas, na sua maioria, compram vários ovos, acabam preferindo os de menor tamanho. O estudo da Around Research revela que 43% dos pesquisados optam por ovos com peso entre 220 g e 270 g e 33% pelos que têm entre 160 g e 180 g. Ou seja, 76% preferem ovos entre 180g e 220g. Hoje o consumidor encontra uma variedade maior de tamanhos inferiores a 300g, com preço mais acessível, o que estimula a venda deste tipo de produto.

Outra conclusão interessante é que somente 30% dizem preferir ovos com personagens infantis. Os produtos com brinquedos interessam mais às crianças entre 8 e 10 anos. Já os adolescentes preferem ovos de marcas que expressam status e valores reconhecidos por eles. Do total, 46% disseram comprar ovos com e sem brinquedos. Mas 47% preferem os que não trazem brindes, sendo que somente 7% optam pelos que tem esse diferencial. O chocolate puro ainda é o mais consumido. Segundo a pesquisa, 75% afirmam comprar essa versão. O branco fica na vice-liderança, com 64%, e o crocante aparece como terceiro da lista, citado por 54% dos respondentes.

Daniela Casabona
Daniela Casabona,
da Around Research
Outro fator que parece pesar na decisão de compra de ovos de páscoa é a marca do produto, valorizada pelo consumidor. A Nestlé vem em primeiro lugar, com 87% da preferência dos entrevistados. É seguida pela Lacta, com 65% e pela Garoto, com 59%. Já as demais marcas aparecem com menos de 25% de citações. Na opinião de Daniela Casabona, coordenadora de Pesquisa e Atendimento da Around Research, essas  marcas  lideram a preferência dos consumidores devido a seus altos investimentos em marketing. Graças a isso, acabam por confiar e nelas reconhecer a qualidade e sabor de seus produtos. Além da marca, o preço contribui para a escolha, pois 73% dos respondentes afirmam pesquisar por preços mais baixos.

Deixar as compras para o último momento é um hábito do consumidor brasileiro que permanece na época da Páscoa. A pesquisa SM/Around revela que 77% fazem as compras na semana anterior à data. Do universo pesquisado, 34% compram apenas três dias antes, 26% com antecedência de sete dias e 17% fazem as compras na véspera. O calor, que dificulta o armazenamento em casa, e descontos nos preços que o varejo intensifica nos três dias anteriores à Páscoa, acabam por incentivar as compras em cima da hora.

 
 
Gráficos da pesquisa: SM/Around Research

Veja a íntegra da pesquisa nos sites: http://www.sm.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=8&infoid=8591&cmt=1  http://www.sm.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=8591&sid=8&index=3
http://www.sm.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=8591&sid=8&index=2


Indústria e varejo devem criar 60 mil vagas temporárias

A indústria de chocolates e o comércio estão se preparando para a próxima Páscoa, criando postos extras de trabalho com a contratação de trabalhadores temporários. A indústria de chocolate praticamente já selecionou os funcionários extras para o período, sobretudo em setembro e outubro de 2009. Porém o comércio ainda continua selecionando pessoal para aproximadamente 14 mil vagas em 2010.

A Asserttem - Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário  projeta que as contratações pelo comércio nesta Páscoa cresçam até 8% na comparação com o ano passado. O número de vagas, que em 2009 chegou a 60 mil na indústria e no comércio, poderá ser ultrapassado em 2010, superadas as incertezas da crise financeira.

O presidente da ABICAB, Getúlio Ursulino Netto, explica que os produtos típicos da Páscoa começaram a ser fabricados em setembro, juntos com a linha destinada ao Natal. Depois da data natalina, é reforçada a produção para a Páscoa e os funcionários temporários para a área de produção e vendas começam ser contratados. Como 80% dos produtos da Páscoa são lançamentos, é fundamental a figura do promotor de vendas frente aos produtos em lojas e supermercados, pois é ele quem vai mostrar e explicar as novidades aos clientes, incentivando a compra.

Em janeiro, a Nestlé  deu início ao seu processo seletivo que visa à contratação de 4 mil promotores de vendas, em todas as capitais brasileiras. Os profissionais irão trabalhar em pontos de venda da Nestlé espalhados em vários estabelecimentos do país, entre os meses de fevereiro e abril, divulgando os produtos da marca. A Cacau Show, por sua vez, prevê recrutar cerca de 2.400 colaboradores temporários em todo o Brasil, para atender à forte demanda da Páscoa. A rede deve contratar de dois a três funcionários por loja para desempenhar a função de atendente de loja. As atividades estão previstas para começar em março de 2010 e o contrato terá duração de 30 dias.

Já o processo de seleção na Lacta, que abriu 6 mil vagas temporárias nas áreas de vendas e promoção em todo o país, acontece até 15 de março. Para esta Páscoa, a empresa vai contratar um total de 7.100 temporários, somados aos 1.100 que já admitidos entre agosto e setembro de 2009 para atuarem nas linhas de produção.

Na Kopenhagen, que abriu 80 vagas temporárias para auxiliar de vendas em lojas no Rio de Janeiro e na capital e interior de São Paulo, o processo seletivo foi até 1º de março. Além disso, nas lojas franqueadas, a Kopenhagen estima que mais de 450 trabalhadores extras sejam selecionados em todo o país.

Na indústria, com a expectativa de aumento da produção e das vendas, muitos fabricantes expandiram o quadro de funcionários para dar conta do movimento sazonal. Os postos de trabalho vão desde o preenchimento da linha de produção até a promoção de vendas do produto ao consumidor final. No sul, a Neugebauer trabalha na fabricação dos chocolates destinados à Páscoa desde novembro passado. Para isso, foi preciso contratar cerca de 400 funcionários, sendo 150 para a linha de produção. Outros 250 entraram em ação nos supermercados, montando parreiras de ovos e promovendo os chocolates da marca. Na Kraft Foods, 1.100 vagas foram preenchidas em setembro nas linhas de produção de Curitiba, no Paraná.

A Páscoa também representa uma excelente oportunidade para os fabricantes da serra gaúcha. A realização da Chocofest, entre os dias 5 de março e 4 de abril, em Gramado, é uma atividade promocional que resulta na contratação de temporários. Neste ano, a estrutura da festa sofrerá mudanças. Diferentemente das edições anteriores, ocorridas nos pavilhões do Centro de Feiras de Canela, o evento será ampliado e realizado a céu aberto. Com isso, o número de funcionários deve acompanhar o crescimento e, de acordo com a organização do evento, cerca de 500 trabalhadores devem ingressar como temporários.

Com perspectiva de 10% de aumento nas vendas durante a Páscoa, a fábrica de chocolates Do Parke, de Gramado, deve contratar cerca de 140 funcionários. A Associação da Indústria e Comércio de Chocolates Caseiros de Gramado (Achoco) destaca que o movimento do setor é grande na região, o que favorece a produção e novas contratações, ocasionando aumento de 30% no número de funcionários na indústria local.  

Também a indústria de embalagens está se preparando para a próxima Páscoa. A Cromus, uma das maiores no mercado de embalagens artesanais, prevê aumento de 17% em suas vendas na Páscoa deste ano, comparado a 2009. Já contratou em outubro passado 51 funcionários, que na época representavam 10% do seu quadro de trabalhadores. Outros 20 entraram posteriormente como temporários. Com a contratação desses 71 funcionários, a Cromus afirma estar preparada para atender a demanda dos clientes para a Páscoa de 2010.


Dia dos Namorados nos EUA registra maior demanda por chocolates finos


Joel Finkel
Joel Fink
Nos Estados Unidos, as fábricas de chocolate fino tiveram motivos para se alegrar com as boas vendas do Dia dos Namorados, comemorado em 14 de fevereiro. Neste ano, a data festiva pode ser considerada excepcional, pois a National Confectioners Association estima aumento nas vendas em comparação com 2009. Dos quase US$ 1 bilhão em candies vendidos no Valentine's Day, 75% são provenientes do chocolate, em todas suas variedades. Segundo a Information Resources Inc., empresa de pesquisas dos EUA, os consumidores em 2010 estão comprando 3,4% mais chocolate que em 2009.
Em Ohio, Joel Fink, fundador e chocolatier da Fantasy Candies Chocolate Factory, disse que parte do aumento das vendas pode ser atribuída aos resquícios da crise econômica. “Há menos gente comprando jóias, pois é mais razoável gastar com chocolate e fazer o seu amor feliz”, explica.

Apesar da crise econômica, o consumo de chocolate continua liderando a preferência da população americana, especialmente nas datas do Natal, Páscoa e no Dia dos Namorados. Por isso, os fabricantes de chocolates finos tiveram que aumentar a produção para atender a demanda do Valentine’s Day deste ano. A preferência foi pela inclusão de frutas tradicionais nas receitas, tais como cerejas, morangos e blackberries. Bombons em forma de coração feitos com chocolate escuro também foram produzidos para agradar os que preferem produtos com maior teor de cacau, nicho em alta naquele país.

Outras informações no link: http://www.cleveland.com/business/index.ssf/2010/02/cleveland-area_chocolate_maker.html


Lançamentos para todas as idades na Páscoa 2010

Confira as inovações dos fabricantes para o mercado brasileiro


ARCOR


  • Ovos Tortuguita Cofrinho, Tortuguita Casco e Tortuguita Voice
  • Ovo Princesa e o Sapo
  • Ovos Cartoon Boy, Cartoon Girl, Kamen Rider e Power Ranger
  • Ovos Turma da Mônica Jovem e Camp Rock
  • Linha Fanáticos do Futebol com 9 times brasileiros e a  licença do Rei do Futebol, Pelé.
  • Ovo Aymoré Kids Monstros S.A  e Aymoré Kids Peter Pan
  • Ovo Chokko Snack
  • Ovo Amor em formato de coração com pedaços de paçoca Amor na casca
  • Ovo Butter Toffees Chokko Coração 
  • BAUDUCCO
    • Colomba Mousse 500g (massa de chocolate com recheio cremoso de mousse)
    • Colomba Edição Especial 580g (massa com gotas de chocolate, creme e cobertura de chocolate)

    BRASIL CACAU
    • Kit Sítio do Pica Pau Amarelo
    • Coelho de Chocolate
    • Linha Gostinho de Brasil: ovos Dinda, Doce Caseiro Beijinho, Doce Caseiro Brigadeiro e Trufa
    • Ovo Diet
    • Ovo Passarela, com casca e bombons com 70% de cacau  

    CACAU SHOW
    • Linha Dreams, com casca recheada de trufa, nos sabores: 55% Cacau e Creme de Cereja
    • Ovo Montebello de casca recheada de marshmallow
    • Ovo Explosivo
    • Ovo Mais Leite

    FERRERO
    • Ovo Ferrero Collection e Kinder Ovo Friends (exclusivo para a região Sul)
    • Kinder Ovo Série 2010 e Coelhinhos Equilibristas, o Kinder Ovo Maxi e o Kinder Ovo Magic 
    GAROTO
    • Ovo Garoto Cacau da Amazônia
    • Ovo Serenata de Amor Jóia
    • Ovo Talento Castanha do Pará
    • Ovo Baton, ovo Pucca e ovo Polly Pocket
    • Ovo Bakugan
    • Caixa Talento Bombons

    HERSHEY’S
    • Barra Air de chocolate aerado
    • Hershey’s Paçoca
    • Bombons Special Reserve, Hershey’s Trufas e  Hershey’s Kisses meio amargo 
    KOPENHAGEN
    • Ovo Nhá Benta
    • Ovo Creme Avelã e Ovo Damasco
    • Bombons Transfer com 24 minitabletes
    • Ovo 4 Clássicos composto por quatro cascas  
    LACTA
    • Ovos Sonho de Valsa gigante, Sonho de Valsa 3 Sabores, o Bis Laka (de chocolate branco) e o Diamante Negro de 750g
    • Ovo Lacta Dark & Soft de chocolate amargo;
    • Ovo  Lacta Chicabon com sabor do picolé da Kibon
    • Ovo Lacta Delice com  tripla camada de recheio trufado com avelã.
    • Ovo Era do Gelo 3 de chocolate branco com o efeito “gela boka”
    • Ovos Spiderman (Homem-Aranha) e Hot Wheels
    • Ovo Lacta Capricho
    • Ovos da Barbie e Hello Kitty
    • Ovo Trakinas 
    MARS


    • M&M’s chocolate branco
    • Twix Trilogia, com mix das versões Original, Triple Chocolate e Frutas Vermelhos
    • Ovo M&M’s chocolate ao leite coberto com M&M’s Minis


    MUNIK


    • Ovo Minicookies
    • Ovo Prime Amendoa
    • Caixa 4 Amores com ovo mousse ao leite, ovo de coco, ovo de amêndoas e ovo crocante

    NESTLÉ

    • Ovo Classic chocolate branco e ovos Classic recheados
    • Ovo Galak crocante
    • Ovo Classic Zero, sem adição de açúcar
    • Miniovos Suflair ao leite
    • Baldes com ovos Classic ao leite
    • Ovos Disney Carros, Surpresa Batman, Moranguinho, Meninas Super Poderosas, Disney Fadas, Hannah Montana e Transformers 

    NEUGEBAUER


    • Ovo Bonetto chocolate meio amargo
    • Ovo Stickadinho
    • Ovo Bib’s Mix, Bib’s Mania e Chocodoidos


    VILLAGE

    • Ovos Looney Tunes Copa do Mundo 

    TOP CAU

    • Ovos Pica Pau, Toy Story, M&M’s, Padrinhos Mágicos e Maisto International


    Indústria contra a obrigatoriedade da redução de jornada


    A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP / CIESP) continuam a se manifestar contra a Proposta de Emenda à Constituição 231/1995, que prevê a redução da jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas e aumento da hora extra de 50% para 75%. Com o intuito de levar sua posição ao governo e expor a preocupação do setor industrial em relação à adoção dessa medida, a FIESP e outras seis federações de estados se reuniram em Brasília com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB/SP).

    Durante o encontro, Roberto Della Manna, vice-presidente da FIESP, entregou ao presidente da Câmara a manifestação de 135 sindicatos patronais do Estado de São Paulo. Todos concordam que este não é o momento oportuno para se discutir o tema por se tratar de ano eleitoral, quando fica evidente o uso político desse debate. Na prática, a jornada reduzida já é realidade no país com base na livre negociação entendimento entre empresas e seus colaboradores em diversos setores da economia.

    Della Manna explicou, ainda, que as grandes empresas do estado já praticam uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. A adoção dessa medida, no entanto, penalizaria as pequenas e médias empresas, que sofreriam com as mudanças. Segundo ele, estudos da FIESP apontam que os trabalhadores poderão ser prejudicados com a perda de postos de trabalho.

    Michel Temer apresentou uma proposta de implantação da jornada reduzida de forma gradual, em dois anos, sem onerar as empresas. De acordo com essa proposta, a jornada seria reduzida para 42 horas semanais, com compensação fiscal para as indústrias nos encargos da folha de pagamento, e o adicional sobre a hora extra seria mantido em 50%.

    Em nota oficial, as entidades FIESP e CIESP declaram sua oposição à proposta por entender que a medida,   além de não criar emprego, comprometeria a competitividade brasileira e poderia reduzir os níveis de produção, as exportações e provocar o aumento de preços em numerosos produtos, bens de consumo e serviços.

    “A realidade é indiscutível: de 2003 a 2009, o Brasil reduziu a taxa de desemprego de 12,3% para 8,1%, por meio do crescimento econômico e não por alterações na jornada de trabalho. Por outro lado, a redução do período semanal de trabalho, de 48 para 44 horas, estabelecida pela Constituição de 1988, não criou um emprego sequer”, alerta Paulo Skaf, presidente da FIESP e do CIESP.

    A íntegra da notícia sobre o encontro está no link: http://www.fiesp.com.br/agencianoticias/2010/02/10/fiesp_reuniao_temer_jornada.ntc
    A posição oficial da Fiesp sobre o tema pode ser lida no link: http://www.fiesp.com.br/agencianoticias/2010/02/08/nota_oficial_jornada_trabalho.ntc


    Novos executivos na Diretoria da ABICAB

    A ABICAB conta agora com dois novos vice-presidentes: Rommel Barion, da Barion S.A. assume o comando da vice-presidência da Área de Chocolates. Na Área de Candies, Alexandre Heineck, da Docile Alimentos, é o novo vice-presidente.

    Rommel Barion, da Barion & Cia.
    Rommel Barion,
    da Barion S.A.
    Rommel Barion tem larga experiência no setor de chocolates, pois está no comando da Barion & Cia., junto com seus irmãos Ricardo e Roberto, desde a fundação, em 1969, da empresa na cidade de Curitiba (PR). A Barion é hoje reconhecida como a grande especialista nacional na produção de wafer e nas combinações com o chocolate, ofertando ao mercado variedades em biscoitos e ovos de páscoa com estes ingredientes.

    Alexandre Heineck, da Docile Alimentos
    Alexandre Heineck,
    da Docile Alimentos
    Em sua gestão, Rommel Barion quer ouvir os anseios da categoria e defender os interesses da classe para criar maneiras da ABICAB ajudar os fabricantes de chocolate de maneira efetiva. “É gratificante poder lutar pela nossa categoria”, afirma o executivo, que pretende trabalhar sempre em equipe, contando com a colaboração de todos. Com larga experiência na representação institucional do setor, Barion ocupa a vice-presidência da área de alimentos e comércio exterior na Federação das Indústrias do Estado do Paraná, e também é vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Cacau e Balas, Massas Alimentícias, Biscoitos, Doces e Conservas do Estado do Paraná.

    Com o mesmo entusiasmo, Alexandre Heineck deseja continuar com os projetos em andamento na Área de Candies e lançar algumas novidades, como dar uma nova dinâmica à divulgação, por meio de uma mídia setorial, para os candies como fonte de energia e prazer.

    Alexandre integra a terceira geração da família Heineck, dedicada à fabriação de candies e hoje, juntamente com seus irmãos Fernando e Ricardo, está à frente da Docile Alimentos, empresa gaúcha, maior fabricante de pastilhas da América Latina.   Ele defende o engajamento de todos os fabricantes de candies para que o setor ganhe importância ainda maior na economia do Brasil.


    Gordura deixa de ser a única vilã nas dietas


    Uma nova pesquisa, que reúne resultados de 21 estudos, mostra que os cientistas não encontraram uma evidência mais clara que de o consumo de gordura saturada expõe o organismo a maiores riscos de derrame ou males do coração.  

    A gordura saturada encontrada nas carnes vermelhas e laticínios têm má reputação, pois há evidências de que pode elevar os níveis sanguíneos do mau colesterol (LDL). Um alto nível de LDL, por sua vez, é um fator de risco para doenças cardíacas e derrame cerebral. Por causa disso, geralmente os especialistas aconselham as pessoas a limitarem o consumo de carne gordurosa, manteiga, leite e laticínios integrais (não desnatados).

    A descoberta de que a gordura saturada não é a vilã que todos imaginam ser, publicada no American Journal of Clinical Nutrition (Jornal Americano de Nutrição Clínica), surge como ótima notícia para os apreciadores da boa mesa. Mas a The Americam Heart Association – AHA (Associação Americana do Coração) recomenda cautela contra um “exagero na interpretação” desses resultados. A AHA sugere que os adultos não consumam mais de 7% de gordura em suas calorias diárias. Para quem se alimenta com 2.000 calorias por dia, isso significa menos de 16 gramas de gordura saturada por dia.

    Para comprovar se a gordura saturada está ou não ligada diretamente aos males do coração e derrames, pesquisadores liderados pelo Dr. Ronald M. Krauss, do Children’s Hospital Oakland Research Center (Hospital de Crianças do Centro de Pesquisas de Oakland), na Califórnia (EUA), reuniram dados de 21 estudos que incluíam um total de quase 348 mil adultos analisados durante certo tempo. Participantes saudáveis no início dos testes foram pesquisados sobre seus hábitos alimentares e depois monitorados por um período que variou de 5 a 23 anos. Durante esse tempo, 11 mil desenvolveram algum tipo de doença cardíaca ou sofreram um derrame.

    Baseados em seus estudos, Dr. Krauss e seus colegas descobriram que não havia diferença no risco de doença cardíaca e derrame entre as pessoas com o mais baixo ou com o mais alto consumo de gordura saturada. Porém a pesquisa não pôde demonstrar se o consumo de gordura saturada acarreta efeitos diversos em grupos de diferentes idades. Além disso, também não pôde avaliar os resultados de se substituir a gordura saturada pela gordura poliinsaturada (encontrada em óleos vegetais e peixes) ou por carboidratos. Isso porque estudos feitos por outros pesquisadores têm mostrado que os riscos de se desenvolver uma doença cardíaca podem ser atenuados com o consumo de gorduras poliinsaturadas.

    “Ninguém está dizendo que o consumo moderado de gordura saturada irá prejudicar alguém. Por isso, as pessoas devem apreciar suas comidas”, afirma o dr. Robert H. Eckel, médico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado, em Denver (EUA). Mas ele observa que diversos estudos mostram que dietas com maior ingestão de gorduras saturadas podem elevar o nível de colesterol e que esta nova pesquisa do Children’s Hospital Oakland Research Center não irá mudar a recomendação que seja mantido o controle sobre o consumo de gordura saturada.

    Para ele, o mais importante é que o enfoque sobre as dietas e a saúde do coração está deixando de se basear apenas em um nutriente, como a gordura saturada, e se passa a se basear em um “padrão de dietas”. A dieta ocidental, com a ingestão de carnes vermelhas, açúcar e carboidratos expõe a maiores riscos de doenças cardíacas. Em contrapartida, a dieta mediterrânea – com o maior consumo de frutas, legumes, peixe e óleo vegetal – pode ajudar a baixar o risco de doenças cardíacas e derrame. “É esse tipo de padrão alimentar que as pessoas deveriam se esforçar para adotar”, assegura Eckel.

    Matéria original em inglês no link: http://www.reuters.com/assets/print?aid=USTRE61341020100204


    Show de novidades


    Fabricantes de ovos de chocolate apresentaram grande número de lançamentos a 82 jornalistas de todo o país. A presença da imprensa atingiu o recorde de participação nesta 8ª edição do evento promovido pela ABICAB em 24/02 em São Paulo

    Fabricantes de ovos e produtos de Páscoa comprovaram sua competência e sua capacidade de inovação no Salão de Páscoa 2010 promovido pela ABICAB no Maksoud Plaza, em São Paulo. Com 14 empresas participantes, o evento confirmou sua história de sucesso e 80% dos itens apresentados para a data promocional constituem-se em lançamentos.

    Na abertura, o presidente da ABICAB, Getulio Ursulino Netto, lembrou que a Páscoa é uma dessas ocasiões em que as pessoas se sentem felizes em presentear e receber produtos feitos com o chocolate, alimento que proporciona um prazer único. “Para atrair a atenção do consumidor, os fabricantes de chocolate devem investir em novos apelos e formatos. A indústria tem o desafio de se renovar a cada ano pois a oferta na Páscoa atinge 80% de lançamentos”, afirmou.    

    Na Páscoa, a indústria do setor usa toda a criatividade. “O Brasil é um país cuja tradição de Páscoa é muito forte e onde os consumidores apreciam sempre novidades”, afirma Luiz Felipe Rego, vice-presidente da área de Comunicações da ABICAB. “A decisão de escolha do produto para presentear neste ano será uma atividade muito divertida”, assegura.

    Em 2009, de acordo com o instituto Nielsen, o varejo movimentou cerca de R$ 736 milhões somente em ovos de chocolate, faturamento 7,2% superior a 2008.

    Embalagem sofisticada e redução de calorias
    Para cativar o consumidor na data comemorativa da Páscoa, as linhas de produtos recebem tratamento especial no quesito embalagens. Há quem diga que o prazer de consumir um ovo de chocolate começa na embalagem. Além do esforço de modernização nas estampas e personagens, os fabricantes inovam também na escolha de materiais que protejam os ovos e figuras de chocolates e têm utilizado acrílico, latas decoradas e laços de fitas especiais.

    Neste ano, a indústria do setor apresenta novos sabores e mais opções destinadas a quem possui algum tipo de restrição alimentar. Chegam ao mercado mais ovos sem adição de açúcar, com baixas calorias, sem lactose e há o aumento significativo da oferta de ovos com maior concentração de cacau. “O ovo de chocolate é mais do que um produto alimentício para o consumidor brasileiro. O ovo de Páscoa é um presente e uma manifestação de carinho entre as pessoas. Esse comportamento combina muito com a idéia de surpresa”, comenta o presidente da ABICAB.

    Preços acompanham inflação
    Tudo indica que, com a estabilidade da economia brasileira, o consumidor brasileiro irá comprar mais ovos em 2010 pois haverá produtos acessíveis a todos os bolsos. “Apesar dos aumentos dos preços da manteiga de cacau, que é vendida em dólar, e do açúcar, fizemos gerenciamento interno para garantir preços acessíveis. O reajuste irá acompanhar a inflação dos últimos 12 meses”, afirma Carlos Cortez, gerente de produto da Lacta.

    Por sua vez, a Kopenhagem e a Nestlé  estimam aumento médio de 3% no valor dos produtos da sua linha de Páscoa 2010. Já a Cacau Show avalia que os preços dos produtos em suas lojas estarão de 6% a 8% mais caros